Mal me Queres Azuis

A boca cheia de bolachas...

16 de setembro de 2006

O que fazer?

Algumas perguntas que me têm passado pela cabeça:
- o que fazer quando não sabemos o que fazer?
- o que fazer quando sabemos que o melhor é ficarmos calados mas a vontade de dizer o que sentimos é mais forte e dizemos o que não devemos?
- o que fazer quando sentimos que o que dizemos não tem qualquer importância?
- o que fazer quando as coisas se tornam cinzentas para alguém que é o mais importante da nossa vida e sentimos que não conseguimos "pintar", com uma côr mais alegre, um bocadinho da sua vida?
- o que fazer quando sentimos que fazemos tudo por alguém e um dia chegamos à conclusão que não chega?
- o que fazer quando um sorriso basta para ficarmos felizes?
- o que fazer quando sentimos que,para ti, a parte é mais importante que o todo?
- o que fazer quando vemos a tristeza no rosto de alguém que se ama e não se consegue fazer nada?
- o que fazer quando sentimos que qualquer vento consegue afastar o barco do cais?
- o que fazer quando a revolta, a frustração e o desânimo tomam conta de nós por não sabermos o que fazer?

13 de setembro de 2006

O grito

Edvard Munch

Um dos meus quadros preferidos, não sei porquê mas apeteceu-me pô-lo aqui.

4 de setembro de 2006

Ventos


Uma vez que deixámos tudo para a última da hora e não conseguimos viajar para fora do país de forma económica, acabámos por ir"para fora cá dentro". Começámos a viagem rumo ao sul, a um parque de campismo cheio de espaços agradáveis, principalmente a praia mas, também cheio de gente, de melgas e moscas e cheio de falta de condições para acolher tantas pessoas. Confesso que gosto de fazer campismo mas com algum conforto e com condições mínimas de segurança, privacidade e de higiene. Apesar de tudo, foram dias bem passados, como são todos perto de ti e de pessoas que gostamos muito. O próximo vento e por questões profissionais levou-nos até ao interior alentejano. O calor era insuportável mas a vila muito simpática e imponente. Agradável e quente, muito quente! Por fim, rumámos mais a sul, junto ao litoral. Assim que chegámos, procurámos um Bungallow para pernoitar uma vez que estava muito vento e antevíamos uma noite fria, demasiado fria para passar numa tenda, ainda mais quando o nariz pingava e a linguagem utilizada era a dos sons nasalados e entupidos. Missão impossível, pois estava tudo cheio. Foi assim que descobrimos um parque de campismo encantador. O espaço, as pessoas, a organização e as condições eram fantásticas. Não fosse o vento, nas diversas praias que me deste a conhecer, e seria o local ideal para quaisquer férias. A pizzaria foi a cereja no topo do bolo, o jantar perfeito! Enfim, só tive pena que as férias tivessem de acabar. Foram aquelas férias que as palavras são inúteis para descrever, que podemos apenas tentar explicar o que se passou, onde estivemos mas nunca conseguimos. Parece que falta dizer qualquer coisa, uma sensação, um sabor... Obrigada por me teres acompanhado nestes ventos, por seres o vento que me faz viver tão feliz.