Ventos
Uma vez que deixámos tudo para a última da hora e não conseguimos viajar para fora do país de forma económica, acabámos por ir"para fora cá dentro". Começámos a viagem rumo ao sul, a um parque de campismo cheio de espaços agradáveis, principalmente a praia mas, também cheio de gente, de melgas e moscas e cheio de falta de condições para acolher tantas pessoas. Confesso que gosto de fazer campismo mas com algum conforto e com condições mínimas de segurança, privacidade e de higiene. Apesar de tudo, foram dias bem passados, como são todos perto de ti e de pessoas que gostamos muito. O próximo vento e por questões profissionais levou-nos até ao interior alentejano. O calor era insuportável mas a vila muito simpática e imponente. Agradável e quente, muito quente! Por fim, rumámos mais a sul, junto ao litoral. Assim que chegámos, procurámos um Bungallow para pernoitar uma vez que estava muito vento e antevíamos uma noite fria, demasiado fria para passar numa tenda, ainda mais quando o nariz pingava e a linguagem utilizada era a dos sons nasalados e entupidos. Missão impossível, pois estava tudo cheio. Foi assim que descobrimos um parque de campismo encantador. O espaço, as pessoas, a organização e as condições eram fantásticas. Não fosse o vento, nas diversas praias que me deste a conhecer, e seria o local ideal para quaisquer férias. A pizzaria foi a cereja no topo do bolo, o jantar perfeito! Enfim, só tive pena que as férias tivessem de acabar. Foram aquelas férias que as palavras são inúteis para descrever, que podemos apenas tentar explicar o que se passou, onde estivemos mas nunca conseguimos. Parece que falta dizer qualquer coisa, uma sensação, um sabor... Obrigada por me teres acompanhado nestes ventos, por seres o vento que me faz viver tão feliz.
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